OS ADOLESCENTES DO EGITO

Tardei mais voltei…

Devo confessar que andava sem assunto ultimamente. Minha criatividade não estava presente nesse corpo e a preguiça estava tomando conta do meu ser.

Mas, na semana passada um ocorrido fez com que novamente um “click” estalasse em minha mente. Comecei então a juntar algumas informações e resolvi escrever  sobre o assunto citado no título acima: Adolescentes egípcios.

Ao fazer uma progressiva no cabelo de uma menina de quatorze anos percebi que adolescentes no Egito são seres repletos de dúvidas e inseguranças.

Até aí nenhuma novidade não é?

Mas, ao contrário do que você está pensando, as dúvidas e inseguranças dos jovens daqui são muito diferentes dos jovens daí.

Enquanto os teens ocidentais pensam em coisas do tipo como não engordar, como ficarem saradinhos, na roupa que vão colocar na festa, como inventar mentiras para os pais, no namoradinho (a), na virgindade que (não) custam a perder e por último no futuro profissional. Os adolescentes egípcios carregam fardos um pouco mais árduos.

Uma das maiores preocupações das meninas, por exemplo, e na hora em que deverão utilizar o véu.

De acordo com o Alcorão, a mulher deve usar o Hijab a partir da primeira menstruação. Mas, na prática isso nem sempre acontece. Algumas meninas relutam a seguir esta regra.

Para mim, nada mais que um sinal de evolução, para outros, um pecado mortal.

Ao conversar com esta menina, perguntei se ela já havia decidido quando daria esse passo. Ela respondeu dizendo que esta era a decisão mais difícil que uma jovem tinha que tomar. Ela gostava da liberdade de usar seu cabelo do jeito que ela quisesse.  Adorava fazer penteados e usar ornamentos nas madeixas. Mas ao mesmo tempo se punia por não estar seguindo as regras de Deus, mas que com a ajuda de Allah ela em breve tomaria coragem.

Então eu perguntei o que aconteceria se ela não usasse o véu. Ela respondeu:

Se eu não usar o véu eu tenho ABSOLUTA certeza que eu não vou para o céu!!!

Eu, me fazendo de boba continuei:

Mas quem disse isso?

– Allah ora!!! O profeta Mohamed é muito claro em suas palavras através do Alcorão!!

Foi então que não resistindo à tentação eu indaguei:

Então isso quer dizer que eu estou fadada as chamas do inferno????

Silêncio e um sorriso sem graça…

Para amenizar eu disse:

Não se preocupe… Se eu for para o inferno esse será o motivo mais irrelevante na hora do meu julgamento!!!

Hahahahahahaha

Só para deixar clara a piada, eu não acredito no inferno, ok?

Mas o que mais me chama a atenção nisso é que as famílias, ou melhor, parte delas, não está mais forçando as meninas a usar o véu.

Muitas mães que eu conheci, deixam a critério das filhas a sua própria fé. Isso para mim é um grande passo nessa sociedade. O livre arbítrio.

Nas classes mais baixas, o véu ainda é obrigado pelas mães e pelos pais. Acredito que a razão seja a ignorância de informação mesmo. Essas classes são mais manipuláveis e questionam menos os ensinamentos.

Ao mesmo tempo, nas classes mais altas, percebi que meninas mais velhas que nunca usaram o Hijab, decidiram passar a usar depois de tempos. Sem mais nem menos passam a cobrir suas cabeças. Questionei a razão disso e a resposta foi que hoje em dia elas estão mais maduras para compreender os ensinamentos do Alcorão. Que desta forma se sentem mais junto de Deus e que encontraram a sua fé.

Para mim: Retrocesso

Outra grande diferença na mentalidade é a sexualidade dos jovens.

É sabido e também dito pelo próprio profeta que toda e qualquer criatura terrena inicia seu período sexual no início da juventude. É impossível escapar das mudanças hormonais. Elas vão acontecer de qualquer jeito.

No Egito não é diferente. Os adolescentes têm nitidamente os desejos sexuais aflorados, porém são obrigados a esconder suas sensações e desejos. Isso, na maioria das vezes acarreta várias consequências irreparáveis na fase adulta.

Ao caminhar pelas ruas do Cairo é fácil observar os grupos de jovens entre 14 e 18 anos interagindo de uma forma extremante imatura. Os meninos principalmente. Ao invés de estarem voltados para as meninas estão preocupados com os amiguinhos. Se abraçam e se acariciam de uma forma excessivamente íntima. A meu ver, isso é mais um sintoma dessa castração sexual imposta pela religião e pelos costumes.

O sexo masculino principalmente precisa extravasar a sua volúpia. Conter isso só trará mais problemas. Principalmente a homossexualidade. Existem muitos estudos que comprovam que a iniciação sexual do menino no Egito ocorre com seu melhor amigo. Eu não estou inventando isso não. Só pesquisar no Google.

As meninas, para suprir suas necessidades acabam casando-se com o primeiro pretendente que aparece pela frente. Muitas vezes fazendo escolhas erradas e precipitadas.

A irmã mais velha dessa menina também é minha cliente. No auge de seus 30 anos, ainda procura o par ideal. Conversando com ela sobre esse assunto ela me esclareceu muitas dúvidas.

Ela me contou que tem muitas amigas que se casaram com verdadeiros crápulas, apenas para se livrar do peso do casamento. Ficar para titia aqui no Egito é um problema sério.

Perguntei a ela o porquê desse desespero e então ela largou a máxima:

Queridinha… Se a gente na casar a gente não vai transar nunca!!!!

A maioria dos jovens egípcios já estão comprometidos desde a infância.

Isso por vezes traz uma certa segurança, principalmente para as meninas. Estando seguras do matrimônio, elas não precisam se preocupar tanto com a estética como as ocidentais.

Outras vezes isso é um motivo de desespero. A rejeição pelo escolhido transforma a vida dessas meninas em um inferno constante. Imaginar-se casada com aquela pessoa que ela repudia não é nada acalentador.

Para os meninos, ter um parceiro pré-determinado simplesmente significa que a perda de sua virgindade está garantida. Claro que se a menina for um verdadeiro bagulho o jovem ficará frustradíssimo, mas os hormônios ignoram esse contratempo na maioria das vezes.

Os jovens aqui não namoram. Ficam noivos e casam. Não existe a pegadinha de mão. O beijo roubado ou os amassos atrás da igreja…

Conversando com as adolescentes, percebi que existe uma certa frustração  por elas terem nascido meninas. Na mente dessas meninas, a vida do menino é mil vezes mais fácil. O Egito gira em torno do sexo masculino.

Conversando sobre gravidez e filhos, reparei que a grande maioria delas preferem ter meninos. Mas não porque a religião prega que os homens são mais fortes e blá blá blá, mas porque a vida delas é muito sofrida mesmo e elas não desejam que suas filhas passem pelo mesmo.

Por outro lado as exigências e expectativas sobre os meninos são inúmeras. Eles precisam ser os comandantes da família. Eles precisam ganhar dinheiro suficiente para sustentar a prole e a esposa. Não existe outra meta na vida a não ser esta. Isso é um fardo grande a ser carregado.

Certamente que atrás de uma história triste sempre existe um lado positivo a ser avaliado. No caso dos adolescentes egípcios, o direito de ser criança ou jovem sem se preocupar com os padrões estéticos e sexuais que a sociedade ocidental impõe é o melhor lado.

Aqui eles brincam, saem, fazem festa sem maldade. Os assuntos não envolvem sexo, drogas ou aneroxia. Eles simplesmente são crianças. Isso eu tenho que admitir é maravilhoso.

Tenho muitas amigas brasileiras que preferem criar seus filhos no Egito que no Brasil. Elas temem pelos excessos da sociedade e pela sexualidade precoce que nós desenvolvemos. Aqui você pode ficar bem mais descansada, não tendo a necessidade de se tornar um radar ambulante sobre as companhias e hábitos do seu filho.

Mas também penso que um pouco de sexualidade não faz mal a ninguém. Crescer  sem contato físico (e isso aqui vai até os 25/30 anos) não pode ser muito saudável. O ser humano precisa aprender sobre sua sexualidade enquanto jovem. Do contrário serão adultos frustrados e problemáticos.

Então nem tanto ao céu nem tanto ao inferno não é mesmo?

Uma “afofadinha” não faz mal a ninguém!!

Ao contrário de muitas opiniões, eu penso que casar virgem é uma perda de tempo (hahahaha). A possibilidade de essa relação (sexual) ser prazerosa é bem menor do que as relações entre casais mais experientes.

Nada como a prática!!!

Uma prova disso são os jovens egípcios que moraram no exterior e tiveram a oportunidade de se relacionar com outros parceiros.

Ao se apaixonar por outra pessoa que não aquela que está prometida, ele percebe que o amor é muito mais do que um comprometimento de casamento. A frustração destes jovens ao retornar ao seu país e serem obrigados a casar com pessoas as quais eles não amam é terrível.

Para aqueles que se casam virgens não tenho certeza do que é pior. Imagine nunca saber se aquilo que eles possuem é o “pacote completo” ou se poderia ser muito melhor?

Foi exatamente isso que eu disse para a minha cliente que por opção própria ainda não casou.

Mas como você vai saber se seu parceiro é o ideal quando você nunca teve outro?

Resposta:

Às vezes é melhor não saber o que tem lá fora. A decepção é menor…

Mas pensem bem…

Ser privado do primeiro beijo, da sensação da paquera e até da decepção amorosa é realmente necessário?

Quem não se lembra desses sentimentos adolescentes tão marcantes? O que mais significaria a adolescência se não estas descobertas fantásticas?

Antes que os mais radicais se manifestem, eu concordo: Sim o Brasil está demais… Muito precoce, muito exposto e muito prematuro para os jovens. Acredito que seja necessário existir um meio termo para tudo.

Mas ignorar a explosão física e hormonal da adolescência e conter os impulsos de uma forma tão radical não pode ser saudável. Do contrário Alah não teria nos dados todas estas descobertas simplesmente para que fossem traduzidas como forma de pecado.

Para que fazer do sexo algo tão bom??? Porque então não fazer como as plantas… Joga a sementinha no ar e vê no que dá?

Que nos poupasse então de tamanha tentação não é mesmo???

Beijos

25 comentários (+add yours?)

  1. geovan
    Abr 01, 2017 @ 13:09:05

    conheci uma egípcia e ela é muito legal, quero conhecer mais .

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  2. Anónimo
    Maio 18, 2015 @ 01:21:10

    Estou me relacionndo pela internete com um homem do egito(cairo)agente conversa muito ele diz que me ama,mas sempre some nos finais de semana,fico pensando que esta chom mulheres sera ?

    Responder

  3. Gilmar de Oliveira
    Set 05, 2014 @ 13:55:47

    Uma questão importante… O fato de se tocarem ou acariciarem entre meninos faz mais parte da cultura do que da sexualidade inata. Não tem relação com o desejo homossexual. Não é porque os privam de tocar mulheres ou porque só ficam juntos com rapazes que se forma um homossexual. Somos estimuláveis por homens e mulheres, se não há moral sexual castradora. Mas a pessoa traz consigo a atração e o desejo… Por homem, mulher ou ambos. Se a carícia mais chegadinha é um traço cultural, não há erotismo nesse código. Quanto à iniciação sexual entre meninos, veja como é no Brasil. A folia gay nos sítios, nas periferias e onde tiver chance, rola solta entre os 7-8 aos 15-16. Fora os irmãos que se pegam, cada vez mais ousados…

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  4. Angell mayan
    Jan 20, 2014 @ 22:11:26

    PARABÉNS EU GOSTEI MUITO DE SEU BLOG TEM ALERTAS INCRÍVEIS…. SÓ PENSO QUE TEMOS QUE AMAR COM OS PÉS NO CHÃO PRIMEIRO LUGAR NOS MESMOS. NAO DA PRA SAIR AMANDO O DESCONHECIDO PRIMEIRO ‘ SINCERAMENTE EU NAO ACREDITO EM ESTE AMOR QUE ESTRANGEIRO TEM POR BRASILEIROS PORQUE REALMENTE ELES CHAMAM NOS DE SUJOS E QUE VAMOS PRO INFERNO PORQUE VAMOS A PRAIA TRABALHAMOS SOMOS CORAJOSAS PRA SERMOS PAI E MÃE SE TIVERMOS QUE SER. E NO ENTANTO O QUE ELES FAZEM NAO É FICAR USANDO A INTERNET PRA FICAR MOSTRANDO FOTOS DELES E PORNOGRAFIA ISTO PRA ELES NAO É SUJO! OBRIGADO

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  5. Lana Leira
    Set 05, 2013 @ 17:55:04

    Os homens muçulmanos andam de mãos dadas e beijam-se no rosto. Isso é natural para eles. O islamismo não é contra a homossexualidade, eles nem sabem se o deus deles (allah) é homem ou mulher; a perseguição a homossexuais surgiu com a colonização europeia, coisa do cristianismo que é contra homossexuais. O lesbianismo corre solto nos países muçulmanos.

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  6. izamel batista
    Ago 17, 2013 @ 21:57:14

    Namorei um egipcio por 4 anos, foram 4 anos de mentiras, enrolações, exploração do meu dinheiro- eles mentem, mentem que desmenteme só qurem saber de estrangeiras pra explorar,mentir,enrolar,enganar- as egipcias são pra casar mesmo que tenham trepado com metade da população do Cairo. Tem mais, as meninas transam com a mao na cabeça pra nao perder o juizo.O EGITO É O PAÍS COM MAIOR NUMERO DE CIRURGIAS DE RECONSTRUÇÃO DE HÍMEN, POR QUALQUER 50 DOLARES, ELAS FAZEM A CIRURGIA E CASAM VIRGEM, VIRGEM E O PIOR- A MAIUORIA DOS HOMENS SABEM DISSO.! PURA HIPOCRISIA!

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  7. Julia
    Maio 08, 2013 @ 19:37:33

    Só descobri seu blog hoje, achei muito interessante e resolvi dar uma lida nos posts. Não quero discutir e espero não parecer grosseira, queria apensar deixar minha opinião aqui. Entendo algumas das questões que você levantou e até concordo com algumas delas, mas vejo alguns problemas.. Se você não acredita no inferno (assim como eu), não acredita que o Alcorão foi revelado por Allah, não acredita que as mulheres têm que usar o hijab para satisfazer a vontade de Allah, etc etc, isso é uma opção sua. Agora, dizer que as pessoas que acreditam nisso e seguem sua vida assim são ignorantes, que isso é sinal de retrocesso, que as crenças deles só trazem problemas, entre outros, parece muito etnocêntrico e preconceituoso da sua parte. Acho que seria mais interessante tanto pra você quanto para os que leem seu blog, que você tentasse entender o lado dos outros. Isso não significa que você não possa dar sua opinião, afinal o blog é seu e você escreve nele o que quiser, mas acho, usando as suas palavras, um retrocesso, uma pessoa hoje em dia sair falando mal da religião e da cultura dos outros, como se sua visão da vida e do mundo fosse a única correta.
    Espero que você não se sinta ofendida, se é que vai ler isso.

    Responder

    • Andréia
      Maio 09, 2013 @ 06:01:04

      Nem um pouco ofendida Júlia!
      Talvez você até tenha razão, mas depois de viver lá e ouvir o que para mim são absurdos, passei a entender que o povo não evolui devido à religião mesmo. Infelizmente, ao meu modo de ver isso é um retrocesso.
      Mas certamente que isso não passa de minha opinião somente!

      Abração!

      Responder

    • Jorge
      Dez 02, 2013 @ 10:31:42

      A Júlia devia perceber a história das religiões e a luta política e social que foi travada contra a opressão religiosa, em especial na Europa (inquisição, revolução francesa, etc.).
      Eu gostaria de começar pela seguinte pergunta, qual é a religião de Deus?
      Jesus pertencia à religião Judaica ou Hebraica.
      Vai daí, os apóstolos e seus seguidores fizeram outra religião que chamaram de Católica.
      Desentenderam-se os Católicos e formaram os protestantes (pois protestaram).
      Enfim, e a seguir veio o Mohamed e disse que teve a revelação do Corão.
      Ora no meio de tudo isto, Deus tem religião?
      Se Deus não tem religião, por que é que todas as religiões são castradoras?
      Sim, o termo é esse mesmo, são uma castração intelectual que é bem pior que a física.
      Os muçulmanos até falam que Mahomed disse isto e aquilo, tudo coisa boa, então porque não resumem a sua religião a uma só frase:
      Vamo-nos amar uns aos outros e nada mais!
      Jesus não foi o que disse?
      Então porque é que os católicos e outros cristãos não fazem o mesmo?
      Porque perdem tanto tempo dizendo que isto e aquilo é pecado?
      Sabe Júlia, eu sou português, mas devo dizer-lhe o seguinte:
      – o Cabral quando descobriu o Brasil, estava convencido que tinha descoberto o paraíso.
      Sabe porquê?
      – Porque viu gente boa, gente completamente nua, sem problemas nenhuns e isso só poderia existir no Paraíso.
      – Depois chegaram os frades / padres e acabaram com tudo, pois quiseram converter quem vivia no paraíso…. essa é a melhor anedota religiosa ! Não lhe parece ?

      Responder

  8. Anónimo
    Fev 19, 2013 @ 10:46:09

    “…Conter isso só trará mais problemas. Principalmente a homossexualidade.”

    Estava até gostando do seu blog, até ler essa frase. Se essas adolescentes estão atrasadas, você está o quê? O fato de transar antes do casamento e de não cobrir sua cabeça, não te faz menos ignorante do que elas. Ser evoluído é saber respeitar o próximo, e não só religião, mas orieñtação sexual também. Uma pena que você ainda tenha esse preconceito!

    Responder

  9. Núbia Tavares
    Jul 24, 2012 @ 13:04:23

    Andreia, você já voltou para o Brasil? Achei seu blgo pesquisando sobre a Egipt Air e queria saber se a sua aventura chegou ao fim. Ele é ótimo, nunca o apague! Beijos!

    Responder

    • Andréia
      Jul 24, 2012 @ 13:39:57

      NUBIA, Voltei sim… Mas ainda tenho uns posts para escrever… Só me falta tempo hehehe

      Responder

      • Núbia Tavares
        Jul 24, 2012 @ 14:01:19

        Vou aguardar ansiosa então. Esse blog é muito bom! Apesar de eu ter adiado minha ida ao país, por conta do ambiente instável, sempre vai ser uma referência pra mim, quando resolver ir ao Egito Futuramente. Beijão!

        Responder

  10. Kamko
    Jul 23, 2012 @ 17:21:02

    “…Conter isso só trará mais problemas. Principalmente a homossexualidade.”

    Homossexualidade é problema? Sério mesmo?

    Responder

  11. LINY
    Jun 07, 2012 @ 12:15:17

    Drea!!!!!!!!!!!!! KD TU EM?!?!?!?!? AFFFFFFFFFFFFF…QUE DEMORA!!!:((BJS SAUDADES!!!;D

    Responder

  12. hadi
    Maio 28, 2012 @ 13:39:18

    sou egipcio … gostei muito .. vc descreveu coisa real do egito ..
    vc falou o positivo e o negativo isso e fantastico … parabens

    Responder

  13. LINY
    Abr 14, 2012 @ 13:42:16

    – Queridinha… Se a gente näo casar a gente não vai transar nunca!!!! gente da pra aguentar isso??!! xD rssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr nossa,… assim vc mim mata!!:DD abraco Drea

    Responder

  14. Marilayne
    Mar 23, 2012 @ 11:35:54

    Ei Andreia, que bom que voltou!! estava com saudades de ler suas estórias bem contadas e articuladas. E continua no egito?? deve estar um sufoco por aí…
    tambem conheco o egito e muitos jovens desse país, a vida não é fácil não!!e vc descreveu magnificamente os dilemas desses.

    Esses dias estava conversando com uma conhecida no brasil, ela tem 44 anos e me dizia que tinha casado aos 17 anos e que na ocasião estava gravida e era virgem. rsrsrs. E que ela sofreu muito, pois tinha sido adotada quando bebezinha por uma senhora adorável que nunca se casara e essa mãe tinha sido criada num ambiente terrivelmente conservador, até o tema ‘menstruação” foi um tabu na casa, era um assunto sussurrado… então quando ela ficou grávida do namorado foi o fim do mundo para essa mulher, foi um pecado terrivel cometido pela filha adotiva e que a mãe achou que tinha falhado na educação da filha. Somente a médica explicou pra essa jovem como foi possivel a gravidez ainda que não tenha de fato tranzado com o namorado.

    Pois bem, hoje com as filhas, ela fez exatamente ao contrario e já no inicio da adolescencia das 2 , chegou em casa com camisinha, anteconcepcional e explicou tudo as meninas!! e ela conta que só quem viveu num ambiente castrador sabe como a dose insuportavel de cobranças religiosas/ moralistas fazem estragos na vida de uma pessoa. A mãe dela, uma senhora na casa dos seus 90 e extremamente lucida, diz que o mundo de hoje é um encanto para ela…e que só queria ter nascido nessa epoca, pois teria sido bem mais feliz. Concordo.

    Bjs.

    Responder

  15. nina
    Mar 23, 2012 @ 02:58:46

    Trabalho com adolescentes e percebo o quanto a sexualidade, a vulgaridade e a futilidade está assolando a juventude, pelo menos no Rio de Janeiro. Só escutam “funk”, parecem surdos, som nas alturas! Toda a energia voltada para a materialidade do mundo. Quase todo ano tem um aluno assassinado e uma aluna grávida. A meu ver, grande parte da culpa vai para a ausência da família, em todos os setores, e a influência funesta da televisão, principalmente os canais abertos, aos quais tem acesso a maior parte da população (apesar de que o “gatonet” já é bastante difundido, com direito a todo tipo de canal, inclusive os pornográficos). A Educação, que poderia contribuir para a melhora do caos, parece relegada à sarjeta dos investimentos dos governos. Caso a moral não caminhe ao lado da evolução tecnológica, vejo um futuro bem triste para a humanidade…

    Responder

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