Pesquisa Revelada pela Revista Exame

Gente,

 

Vejam abaixo uma pesquisa feita por um órgão internacional sobre os piores países para as mulheres viver após (e também) antes da Primavera Árabe.

 

Depois de ver os tópicos, pensem bem antes de cruzar os oceanos e ir atrás do seu amor árabe!!!

 

http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/egito-e-o-pior-pais-arabe-para-mulheres-veja-a-lista#7

 

Abraço

Andréia

Abuso Sexual em Massa?

imagesOntem o jornal O Globo postou uma notícia sobre um abuso sexual em massa ocorrido na praça Tahirir neste domingo, durante as comemorações pela posse do novo presidente.

Mulheres sendo molestadas e violadas em praça pública em frente à uma platéia de egípcios que, por sua vez, nada fazem para impedir tais atos ou ainda participam dos mesmos.

Me parei a pensar porque este tipo de barbárie acontece ainda neste país (e em outros também) nos tempos de hoje. Volto a chegar à uma básica conclusão: Quando um povo é privado de sua sexualidade, seja por questões culturais ou por questões religiosas, coisas desta natureza acabam acontecendo.

Os jovens egípcios, sem ter acesso ao sexo, por proibições óbvias de sua cultura/religião, aproveitam-se de momentos como esses, comemorações em massa, para satisfazer suas curiosidades. As mulheres e meninas acabam sendo vítimas de seu próprio povo. Pois estes jovens acham-se no direito de explorar estas mulheres, já que elas deviam estar em casa e não ali comemorando um marco na história de seu país, pois obviamente, elas não tem este direito.

Hoje pela manhã estava assistindo à uma entrevista na CNN, onde uma ativista feminista egípcia contava como havia sido agredida, violentada e torturada durante a comemoração de dois anos da Revolução no ano passado, na mesma praça conhecida. Ela contou que os mesmos homens que  à levavam para a ambulância também à violavam e abusavam dela, mesmo prestando “socorro”. Lá estava ela, inconsciente e mesmo assim, sofrendo graves ferimentos sexuais que a deixaram por dias internada no hospital.

Não sou defensora da promiscuidade e respeito àqueles que desejam se guardar para o matrimônio. Mas não também não concordo que aqueles que preferem usufruir dos prazeres sexuais antes do casamento, devam ser julgados ou excluídos, coisa que ocorre no Egito (e demais países árabes).

As mulheres egípcias não tem direito sobre seus corpos. Elas não podem ter relações antes do casamento, muitas vezes arranjado, porque não serão aceitas por homem algum. Mas esta tudo certo ser estuprada em praça pública. Isso pode né. Os meninos, por sua vez,  não podem saciar sua explosão de hormônios, naturais da juventude porque não existem meninas que possam “ajudá-los”, pois isso é Haram. Tenho comigo que se o medo da punição para quem pratica sexo antes do casamento, seja ela divina ou humana não fosse tão certo para estes jovens, o Egito seria menos violento neste sentido.

Senhores, não estamos falando de casos isolados. Mais de 15 jovens deram baixas em hospitais neste mesmo domingo, vítimas de abusos. O que seria isso então??? Azar??? Uma coincidência??? Ou seria um retrato da sociedade egípcia atual, onde os homens estão desesperados por uma liberdade sexual que à eles é negada por uma exigência, não se iludam meus amigos, pura e simplesmente religiosa.

Agora vem aquela parte chata, onde os defensores de plantão dizem: Mas no Brasil também acontecem estupros e blá blá blá…

Ok, agora me contem um caso de estupro que ocorreu durante as reivindicações no Brasil? O que ocorreu foi muito vandalismo, roubo, depredação de patrimônio e muita gente machucada, agora estupros??? Quem???? Quantos???

Os casos de estupro (absurdos por sua natureza) que ocorrem no Brasil são isolados e o mais importante, PUNÍVEIS POR LEI ESPECÍFICA. Mesmo que ainda ocorram em grande quantidade em algumas regiões, não é uma questão cultural ou religiosa. Não vou entrar em detalhes, mas na maioria destes casos, a violência sexual é doméstica.

Obviamente que o Alcorão não permite o estupro, ou ainda que a religião islâmica apoie essa violência, mas suas imposições contra a liberdade sexual, que não é mais cabível aos dias de hoje, levam a estas consequências. Sim, quase nenhuma religião permite o sexo antes do matrimônio, mas quantas meninas católicas, evangélicas, etc. você conhece, que deixaram de se casar por não serem mais virgens? Alguma punição para elas?

No caso do Egito, o atual presidente exigiu que as NOVAS LEIS contra violência sexual sejam colocadas em práticas. Isso mesmo, novas. Não existiam leis específicas para este tipo de crime antes no país. Porque não era preciso? Não meus queridos, apenas porque a violência não era divulgada!!!

O que mais me chocou na reportagem da CNN foi a entrevista realizada com meninos nas ruas do Cairo, indagando sobre a violência sexual ocorrida. As respostas me surpreendem (ou não):

“Se a mulher sai de casa sem estar coberta é porque ela quer que a gente pegue ela”

“Quando a mulher não usa a burca, ela permite os homens a tocar nela”

“Se a mulher estivesse coberta eu não tocaria nela”

E por aí vai…

Agora o melhor disso é que todas as meninas internadas naquele dia, vítimas da violência sexual na praça,  estava usando o véu, cobrindo seus cabelos e com roupas discretas. O que prova mais uma vez, que basta ser mulher!

Aqui está um dos links que contam o ocorrido inclusive com um videozinho:

http://oglobo.globo.com/mundo/video-leva-prisao-de-sete-por-assedio-jovem-na-posse-de-sisi-12787406

Abraços

Andréia Feijó

 

Só Para Constar…

Quantas Religiões tem apedrejado mulheres neste século????

Só conheço uma…

 

Paquistanesa é apedrejada pela família

por se casar com homem que amava

  • Mil mulheres são assassinadas a cada ano no país nos chamados crimes de honra
Publicado: 27/05/14 – 11h07
Atualizado: 27/05/14 – 11h14

O corpo de Farzana Iqbal, apedrejada pela família, diante do tribunal em Lahore
Foto: REUTERS

O corpo de Farzana Iqbal, apedrejada pela família, diante do tribunal em LahoreREUTERS

LAHORE — Uma mulher de 25 anos foi apedrejada até a morte por sua família do lado de fora de um dos principais tribunais do Paquistão nesta terça-feira, em uma chamada sentença de morte “pela honra”, cujo motivo foi ter se casado com o homem que amava, disse a polícia.

Farzana Iqbal estava esperando a abertura da Alta Corte na cidade de Lahore, Leste do país, quando um grupo de dezenas de homens a atacou com tijolos, disse o policial Umer Cheema.

O pai dela, dois irmãos e um ex-noivo estavam entre os agressores, disse ele. Farzana sofreu severos ferimentos na cabeça e morreu no hospital, segundo a polícia.

Todos os suspeitos, exceto o pai, escaparam. Ele admitiu ter matado a filha, de acordo com Cheema, e afirmou que era uma questão de honra. Muitas famílias paquistanesas consideram que uma mulher se casar com alguém de sua própria escolha traz desonra à família.

Farzana havia sido noiva de um primo, mas casou-se com outro homem, disse o policial. Sua família registrou uma acusação de sequestro contra ele, mas Farzana havia ido à corte para argumentar que havia casado com ele por vontade própria.

Cerca de mil paquistanesas são mortas todos os anos por suas famílias em nome da honra, de acordo com o grupo de direitos Aurat Foundation. Mas o número real é provavelmente muitas vezes maior, considerando que a fundação apenas registra dados baseados em registros de jornais. O governo não compila estatísticas nacionais.

 

Fonte

http://oglobo.globo.com/mundo/paquistanesa-apedrejada-pela-familia-por-se-casar-com-homem-que-amava-12616426

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