Palavra do Dia:
Religião: Diiyaanah
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”Eis o Livro que é indubitavelmente a orientação dos tementes a Deus;”
(Alcorão, 2ª Surata, versículo 2)
O Alcorão é o livro sagrado dos Muçulmanos, significa em árabe “A Recitação” ou ainda “O Livro por Excelência”. Esta escritura basicamente é o motivo pelo qual os Muçulmanos vivem. Na teoria, eles seguem cada palavra ali escrita e obedecem a todas as suas leis. Neste Post , contarei um pouco da história deste livro e tentarei abordar algumas passagens nele contidas. Cada um que tire suas próprias conclusões sobre o assunto.
Segundo o Islãm, foi o arcanjo Gabriel que manifestou-se a Maomé ensinando-lhe os deveres dos muçulmanos para com Deus (Alá). Como ele não sabia ler nem escrever, decorava suas passagens e transmitia a seus seguidores que, após sua morte em 613 D.C., juntaram suas escritas e formaram o Alcorão. Dizem, que desde aquela época, cerca de 1400 anos, o livro não foi alterado uma vez sequer. Mas a questão maior que me pergunto é: quem era Maomé e porque ele foi o escolhido?
Na verdade, não existem provas concretas sobre Maomé ser ou não o escolhido além de sua própria palavra. Foi ele próprio quem declarou ter recebido manifestações do arcanjo e daí por diante, criou uma nova religião. Como todas as outras, arrecadou diversos seguidores e com isso cresceu e se fortificou. Maomé era antes de tudo, um líder nato que soube conduzir seu povo e dominar novos territórios. De que forma ele fez isso? Em nome de Alá (Deus ) é claro!! Talvez seja esta a grande diferença entre Maomé e Jesus. O primeiro usou da guerra e o segundo morreu pela paz. Não estou me inclinando a nenhum lado, muito pelo contrário, sou grande questionadora da história de Jesus Cristo, apenas estou falando de fatos.
O grande problema, a meu ver, foi que Maomé ensinou aos seus súditos que somente os muçulmanos eram dignos de Deus, que os demais eram inferiores e, portanto pagaria por isso. Eis duas passagens que exemplificam isso:
“Não agradarás nem aos judeus nem aos cristãos até que adotes seus credos” (Sura 2:120);
“Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos” (Sura 5:51). Tendo escrito isso, obviamente que o profeta criou uma vasta rede de inimigos e a partir daí a paz jamais foi estabelecida. Para justificar as suas ações, passagens citando guerras e morte foram introduzidas ao Alcorão.
Sura 4:91…capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta.
Sura 9 – 111.Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício.
Sura 9:5;29 – Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatra, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os… Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião…
Lendo estas passagens podemos entender o porquê do povo muçulmano ser tão ligado a guerras e terrorismo. Não quero dizer com isso que todos são violentos, estaria mentindo a vocês. Mas anos e anos de crença não são apagadas da noite para o dia, e essa mesma crença acabou distorcendo alguns grupos islâmicos. E após conviver um bom tempo entre o povo islâmico, fica fácil perceber a sua ira para com os Cristãos e para com os Judeus principalmente.
Como o alcorão é um livro de regras basicamente, nele também estão contidos os principais deveres do homem islâmico e os principais pecados que não podem ser cometidos por eles. Os deveres se resumem a orar cinco vezes ao dia, recitar a prece oficial (“Não há outro deus que não Alá e Maomé é o enviado de Alá!” ), jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, dar esmola aos pobres e fazer a peregrinação à Meca. Os pecados para os muçulmanos e segundo o livro sagrado podem ser divididos em maiores e menores: “Os que evitam grandes ofensas e obscenidades” e “Os que evitam grandes ofensas e obscenidades, mas são inclinados a fraquezas, a misericórdia do seu Senhor é grande”. Na verdade não sei beeeeeem qual a diferença, mas tudo bem. Os pecados maiores são sete: comparar qualquer um com Alá, praticar magia, roubo, assassinato (???), abusar de órfãos (Maomé foi órfão), fugir da batalha e acusar falsamente uma mulher de adultério (ufa!!). Cada um destes pecados tem sua própria punição e obviamente que esta punição é diferente para o sexo masculino e feminino. Advinha qual dos dois é o mais punido??
Como todos somos pecadores, os muçulmanos acreditam que no dia do juízo final Alá vai pesar seus pecados e suas boas ações em (literalmente)uma balança e com isso decidir se eles irão para o céu ou para o inferno. Por isso, para aumentar suas chances, eles idealizaram que algumas boas obras são multiplicadas por dez, o que ajuda muito no dia do julgamento. Ir a Mesquita toda a sexta-feira é um exemplo disso. Outra forma de “deletar” seus pecados é o jejum do Ramadã e ainda para as mulheres, aceitar e obedecer o marido imposto é a forma de conseguir o reino dos céus. Bem pouco machista isso né?
Na verdade os muçulmanos passam a vida em busca do perdão. Eles acreditam que através de suas boas ações (determinadas pelo Alcorão), Alá irá conduzir as suas vidas e conduzi-los ao paraíso. Por isso este povo pouco se preocupa com aquisições materiais e evolução intelectual. Eles vivem apenas para a religião e para o Alcorão.
Após pesadas as suas ações, o muçulmano pode ou não, adquirir o direito as portas do Paraíso. Caso a decisão de Alá seja positiva, ao atravessar os portões, coisas maravilhosas esperam por eles. Uma das passagens que descrevem este lugar é esta:
“E se deitarão sobre leitos incrustados com pedras preciosas, frente a frente, onde lhes servirão jovens de frescores imortais com taças e jarras cheias de vinho que não lhes provocará dores de cabeça nem intoxicação, e frutas de sua predileção, e carne das aves que desejarem. E deles serão as huris [virgens] de olhos escuros, castas como pérolas bem guardadas, em recompensa por tudo quanto houverem feito. (…) Sabei que criamos as huris para eles, e as fizemos virgens, companheiras amorosas para os justos.”
Alcorão, surata 56, versículos 12-40.
Agora, pensem comigo. Qual homem moderno vai querer virgens no paraíso? Pensem na perturbação que isso não deve ser? Mas mesmo assim, os muçulmanos acreditam que este é benefício maior. Agora, se comparamos ao paraíso cristão onde tem anjinhos (assexuados) tocando trombetinhas nos nossos ouvidos… Hummm!! Não sei não!! Mas mesmo assim eu me pergunto o que essas virgens, chamadas de huris, fizeram para merecer isso???
Agora pasmem para esses versos escritos por renomados muçulmanos estudiosos do Alcorão nos famosos Hadits (conjunto de leis, lendas e histórias sobre Maomé que justificam o porquê das escrituras do Alcorão):
“Cada vez que se dorme com uma huri descobre-se que ela continua virgem. Além disso o pênis dos eleitos nunca amolece. A ereção é eterna. A sensação que se sente cada vez que se faz amor é mais do que deliciosa e se você a experimentasse neste mundo você desmaiaria. Cada escolhido se casa com setenta huris, além das mulheres com que se casou na terra, e todas têm sexos apetitosos.”
“Existe no paraíso um mercado onde não há compra ou venda, mas homens e mulheres. Quando um homem deseja uma mulher ele vai até lá e tem relações sexuais com ela.”
Ou seja, além das virgens você ainda pode ir a um mercadinho escolher uma mulher? Claro, eles devem enjoar das virgenzinhas neh?
Existem algumas teorias que dizem que devido o Alcorão ter sido escrito em vários tipos de escrita árabe, as virgens poderiam também significar uvas-passas. Mas aí quem é o homem que vai querer morrer (ou se matar) por isso??
Beijo à Todos
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